Se você está inscrito na prova de Linguagens do Encceja, então sabe que além das 30 questões objetivas também é preciso produzir uma redação dissertativa-argumentativa. A redação do Encceja vale 10 pontos, e é preciso atingir a nota 5, no mínimo, para ser aprovado.
Ou seja, na rotina de estudos, é necessário reservar um período para treinar a redação, seja aprendendo as competências avaliadas, compreendendo o formato do tipo de texto solicitado, aumentando o repertório sociocultural ou analisando as redações bem avaliadas das edições anteriores.
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Para te ajudar, o Portal Estratégia Vestibulares listou as redações que foram bem avaliadas na última edição do Encceja, o Encceja 2023.
Lembrando que o tema de redação do Encceja Ensino Médio foi: “Ações para cuidar da saúde mental do trabalhador”
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Exemplos de redações do Encceja bem avaliadas pelo Inep
Confira abaixo as redações do Encceja 2023, do Ensino Médio, que foram bem avaliadas pelo Inep e selecionadas para a Cartilha de Redação do Encceja 2024:
Amanda Bairros Avila
Ao longo da última década o Brasil vem se tornando um dos países com maior consumo de antidepressivos do mundo, fato que é devido ao número alarmante de doenças mentais generalizadas. Ora, depressão, ansiedade, burnout... não têm classe social, mas é notória sua prevalência na classe trabalhadora. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a saúde mental está relacionada à satisfação, felicidade, realização e saúde física do indivíduo, além de sua capacidade de contribuir para o desenvolvimento coletivo. Desafortunadamente, não é essa a realidade da massa proletária da população brasileira. Jornadas exaustivas — duplas e mesmo triplas —, ambientes insalubres e competitivos, salários que não acompanham o custo de vida, trabalhos repetitivos e Falta de perspectiva de Futuro são questões centrais na piora da qualidade de vida dos trabalhadores e de sua psiquê. Cansaço, estresse, insatisfação, ansiedade e desesperança são elementos constituintes da rotina do trabalhador no capitalismo. Diante de tal cenário, cabe ressaltar a necessidade da manutenção e ampliação dos perseguidos direitos trabalhistas; a fim de garantir a qualidade de vida da população, urge a redução da jornada de trabalho e o aumento dos salários. Ademais, cabe ao Governo, em todas as suas instâncias, promover também o acesso à saúde mental — por meio de profissionais especializados mas também através de lazer e qualidade de vida — para que o trabalhador atinja uma vida plena e digna, não apenas a subsistência. Trabalhadoras e trabalhadores merecem futuro e dignidade.
Kelly Beatriz Cunha Santos
No período da “Era Vargas”, houveram diversas mudanças sociais no Brasil, uma delas está atrelada à Constituição de 1934, que mudava as situações trabalhistas vistas naquela época. A datar na década de 30, os trabalhadores passaram a ser amparados por leis — como salário mínimo e Folga semanal — que pretendiam dar melhores condições de vida ao empregado. No entanto, vemos que há vários estigmas a serem solucionados, principalmente na área mental, em que a saúde de muitos está comprometida por excesso de trabalho e pela competitividade desenfreada entre os funcionários. Quadros como estes precisam ser alterados. Nesse contexto, é notório que a demanda de trabalho é — muitas vezes — alta para um único servidor, seja de empresas, seja de orgãos públicos. Como mostra a série chinesa “Hidden Love”, que quando quando adultos, dois amigos se vêem cansados pela grande carga de trabalho, tendo o sono reduzido e a falta de socialização. Nesse sentido, longas horas de trabalho trazem consigo alterações maléficas à saúde, Fazendo despertar a ansiedade, mudança de humor e o cansaço, que resultam em transtornos mentais — como a conhecida doença do século XXI: depressão. Outrossim, a competitividade no ambiente de trabalho pode gerar grande preocupação e distúrbios mentais entre os Funcionários. O psiquiatra brasileiro César Vasconsellos explica em suas mídias sociais, que a competição entre indivíduos pode ser benéfica se moderada, pois incentiva no trabalho em equipe, esforço individual e criatividade, entretanto a disputa intensa vem a ser prejudicial à saúde mental do competidor. Atrelado a isso, pela busca do seu objetivo ou perda dele, o trabalhador sente pressão psicológica vinda dele mesmo e de outrém, que é o maior beneficiado: o empregador. Portanto, é essencial amparar a classe trabalhadora, visando-lhes o melhor estado de saúde mental possível. Através de leis e emendas trabalhistas que Favoreçam o tempo de descanso ideal e também palestras que conscientizem o trabalhador a cuida de seu emocional, cabendo ao Ministério do Trabalho e Ministério Público, amenizar patologias oriundas do trabalho demasiado e promover maior garantia de vida, mentalidade saudável.
Luiz Cristal de Melo Aguiar Pessoa
No seriado “The Office” disponibilizado pela Netflix, o protagonista Michael Scott arruma um segundo emprego para arcar com o seu custo de vida, de modo que perca o rendimento por consequência do estresse no trabalho. Paralelo a isso, fora da ficção o ambiente de trabalho é um local de exaustão mental pois regularmente o trabalhador sofre na rotina. Assim, é fundamental apresentar que essa situação pode diminuir significativamente com a implementação de apoio psicológico e melhores condições de trabalho. Em primeiro lugar, é de extrema importância apontar que a sociedade contemporânea não fornece nenhuma ajuda psicológica ao trabalhador. Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta que transtornos mentais são uma das principais causas do afastamento do trabalho, de modo a fazer o trabalhador sucumbir diante de uma rotina que contém extrema exaustão mental. Diante dessa situação, a saúde mental do trabalhador é inviabilizada, com isso vem à tona a importância de uma assistência psicológica em ambientes de trabalho. Em segundo lugar, é necessário analisar que a condição atual do trabalho é extremamente precária, com baixos salários e uma alta carga horária. Da mesma forma, esse não é um problema atual, historicamente o Brasil tem alienado o trabalhador, trazendo diversas doenças e baixa satisfação pessoal. Diante disso, a situação do trabalhador sofre piora regularmente, assim, urge a necessidade de uma reforma trabalhista, com o intuito de levar condições dignas para o trabalhador, demonizando o atual cenário trabalhista brasileiro. Por conclusão, pode-se afirmar que a saúde mental do trabalhador é um assunto extremamente importante. Desse modo, é dever do Estado promover ações de políticas púbicas acerca dessa situação, por meio de ampliação e aplicação de medidas, como implementar ajuda psicológica e uma reforma trabalhista, com a finalidade de mudar a forma que o trabalho é tratado no Brasil e reeducar a população. Dessa forma, criando uma sociedade mais inclusiva e democrática, evitando o cenário do seriado “The Office”.
Maria Luiza Santos Palácio
Em entrevista concedida ao podcast “Prato cheio”, que busca tratar das questões culturais e socioeconômicas que circulam a alimentação, um entregador do iFood relatou: “Geralmente almoço um pacote de bolacha — é mais barato e ‘enche’ mais”. Além disso, enFatizou o desgaste físico, emocional e interpessoal (por pouca convivência com a filha e esposa). Seu caso ilustra bem a necessidade de haver ações, em especial vindas de políticas públicas, para cuidar da saúde mental do trabalhador. A priori, é importante discorrer acerca da hipocrisia do discurso neoliberal disseminado pelo marketing de determinadas empresas. Aproveitando-se de fragilidades no cenário econômico, é incentivado pela Uber, por exemplo, que “você seja seu próprio chefe” e “faça seus horários”. Na realidade, porém, é mascarada a falta de direitos trabalhistas e constante insegurança econômica por essa falsa liberdade. Individualiza-se a culpa ao trabalhador precarizado, caso o adquirido não seja o suficiente para manter-se, enquanto a maior parte do lucro beneficia àqueles que não exercem a função necessária para o mantimento da empresa. Ademais, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que a quantidade de pessoas afetadas por transtornos mentais subiu nos últimos anos. Tal fator se reflete no mercado de trabalho, uma vez que doenças mentais são a terceira causa de incapacidade e afastamento, no Brasil. Além da angústia pela dificuldade financeira e culpabilização individual, ao trabalhador também é reservado pouco ou nenhum tempo de lazer por conta de grandes cargas horárias combinadas à enormes distâncias dos serviços. De acordo com o geógrafo Milton Santos, a urbanização de uma sociedade injusta e desigual tem em si, inerentemente, a gentrificação dos espaços — ou seja, marginalização dos mais pobres pela especulação imobiliária. Portanto, para que se garanta uma diminuição efetiva nos quadros de doenças mentais que atingem a classe operária do país, é necessário que o Ministério do Trabalho desenvolva um projeto de lei visando a redução da jornada de trabalho para 30h. Também deverá haver, por esse ministério, a imposição de empresas como a Uber e o iFood atuarem de acordo com os direitos trabalhistas e assinarem a carteira de seus funcionários-base. A aplicação efetiva de ambos deverá ser fiscalizada por agentes do Ministério da Justiça, com pena de multa ou reclusão aos patrões desobedientes. Dessa forma, terá mais segurança e tempo destinado ao descanso ou entretenimento dos trabalhadores.
Sofia Rodrigues Ribeiro
No livro “O capital”, Karl Marx explica que, no modelo de produção capitalista, o trabalhador perde sua dignidade e saúde ao ser forçado a servir sua capacidade e autonomia a seu patrão, perdidas no processo incansávelmente repetitivo do fordismo, bem como seu valor, já que sua única mercadoria, a força de trabalho, é desvalorizada ao máximo para a potencialização do lucro. Nesse contexto, entende-se a indiferença para com a saúde mental do trabalhador, que se torna apenas uma pequena peça, comerciável e substituível, na grande máquina de uma empresa. O excesso de trabalho é um dos fatores que contribui fortemente na agravação da deterioração da saúde mental do trabalhador. A jornada de trabalho comum não deixa espaço para nenhum outro tipo de atividade no dia. Embarcando nela cedo e a deixando à noite, o trabalhador perde tempo e energia para estudar algo, se dedicar a família e amigos e, principalmente, ter um sono de qualidade. Tudo isso por um salário que não condiz com seu esforço. Infelizmente, essa é a realidade de muitos. Assim, a discussão sobre saúde mental faz dependência no cumprimento das necessidades básicas do trabalhador, afinal, se este e/ou sua família não têm o mínimo de lazer ou conforto garantidos e, muitas vezes, comida para todos, suas prioridades não envolvem sua saúde mental. Na pirâmide de Maslow, a autorrealização se encontra no topo. Sem sua base, todas as necessidades mais importantes, é impossível que um indivíduo chegue a esta etapa. Verifica-se então a necessidade da criação de direitos trabalhistas que possibilitem ao trabalhador não só suas necessidades mais essenciais como também o verifiquem lazer e tempo pessoal. O governo é responsável por tomar essa medida a fim de cuidar da sua própria população, afinal, todos os trabalhos são necessários para a manutenção da sociedade e todas as pessoas que contribuem com ela devem ser recompensadas justamente e ter a oportunidade de viverem suas vidas de modo que não girem em torno de seus trabalhos.
Stephanie Milene Gonçalves Silva Costa
A falta de cuidado com a saúde mental vem se tornando um dos maiores problemas sociais do Brasil. Esse problema, que se originou de uma ideia capitalista, afeta a vida e o dia a dia dos brasileiros e principalmente da população trabalhadora. Isso se deve a criação do mito da produtividade e da meritocracia que vem se espalhando pela população e que faz com que a negligência com a saúde, física e mental, seja constante. Isso afetou ainda mais a população mais pobre, pois esse grupo além de não ter recursos para cuidar da própria saúde, não podem parar de trabalhar. Isso afeta a qualidade de vida dessas pessoas e por isso é um problema social grave. Primeiramente, é importante destacar o fato de que o modelo de produção capitalista não sobrevive sem a exploração da mão de obra. Segundo Karl Marx, a classe dominante determina a ideologia dominante, isso quer dizer que as ideias que se propagam são as ideias interessantes para as elites que lucram com o sistema capitalista. E por isso foi criada a ideia de meritocracia, que afirma que todos possuem a mesma oportunidade de mudar de vida, basta ela merecer e junto com a meritocracia vem a ideia de produtividade. Essas ideias fazem com que a classe operária, que sofre com a desigualdade econômica priorize o trabalho à saúde mental impactando sua qualidade de vida e também o ambiente de trabalho. Além disso, a desigualdade econômica é uma grande barreira para que a população trabalhadora consiga ter o cuidado básico com a saúde. Apesar de existir o SUS, que oferece alguns recursos para cuidar da saúde mental, ele é um programa limitado e que não chega para toda a população. Segundo o artigo 1 da declaração dos direitos humanos: “Todos nascem livres e iguais em dignidade e direito” porém essa não é a realidade das pessoas pobres no Brasil. Isso é perceptível pois o Brasil lidera o ranking dos países mais ansiosos do mundo sendo isso resultado da falta de acesso a tratamento para combater a ansiedade. Toda a população tem direito a acesso á uma saúde de qualidade, mas isso não é a realidade do país. Em suma, a falta de ações para cuidar da saúde mental é um problema do dia a dia dos trabalhadores que, por causa do mito da meritocracia, priorizam o trabalho e não cuidam da saúde. Além disso, a desigualdade econômica dificulta o acesso ao tratamento que faz com que a população pobre não acesse esse direito. Por isso, o Governo Federal, como orgão garantidor de direitos, deve criar um plano nacional de incentivo ao cuidado a saúde mental, por meio de decretos que visem levar o tratamento de doenças mentais gratuitamente para a população mais vunerável e projetos de leis para que o direito ao cuidado da saúde seja nacionalmente respeitado. Para que assim a população trabalhadora possa cuidar da saúde mental e viver com mais dignidade.
Tiago Henrique Buranello
A série da Netfliz “Toc-Toc” narra a história de pessoas com transtornos mentais, como por exemplo, “Burnout.” Infelizmente, isso não está apenas na ficção, mas sim, é uma realidade no Brasil. Por essa razão, discute-se sobre as ações para cuidar da saúde mental do trabalhador, tendo em vista que a pressão por bons resultados e a ausência de acompanhamento psicológico nas empresas são as principais causas desse problema. Primeiramente, é importante destacar que a busca pela alta performance exigida, muitas vezes, de maneira errada pelos gestores, contribui para a perpetuação desses casos. De acordo com o site “infomoney”, seis em cada dez empresas colocam metas para seus colaboradores, porém não dão-lhes o suporte necessário para que ela seja atingida sem um teor elevado de estresse. Logo, a partir desse dado, fica evidente a ligação direta entre problema de gestão e saúde do trabalhador. Além disso, convém analisar que a falta de acompanhamento de um profissional de psicologia nas empresas favorece o enraizamento de casos ligados à saúde mental do trabalhador. Segundo dados do “prev-one”, 79% dos colaboradores são afastados por ansiedade. Sendo assim, é importante a reflexão sobre esse tema e a busca por ações para diminuir essa porcentagem. Portanto, a fim de cuirda da saúde mental do trabalhador, as empresas devem dar um suporte melhor para o acompanhamento das metas e tarefas diárias, além de disponibilizar um encontro com psicólogo. Essas ações podem ser feitas por meio de reuniões com relatórios mais estratégicos, com revisão das metas e com encontros psicológicos — individuais ou em grupos reduzidos — no mínimo, uma vezes ao mês.
Wesley da Costa Correa
Na antiga série televisa de humor “Todo Mundo Odeia o Cris” o personagem Julius, pai do Cris e de seus dois irmãos, se destaca por ser extremamente econômico e regrado com as contas da família, além de trabalhar em dois empregos quase todos os dias. De maneira análoga ao programa, muitos trabalhadores brasileiros precisam laborar por mais tempo que o necessário e, por vezes, sob pressão da chefia para equilibrar a área financeira da família. Dessa forma, o transtorno da saúde mental do trabalhador tem se tornado um desafio a ser enfrentado de modo mais organizado, o que enceja uma análise mais detida de suas causas. Nesse contexto, em primeira análise, cabe salientar que a priorização de interesses financeiros do empregador está na base do problema. Sob essa ótica, para Simone de Beauvoir, escritora francesa, o pior crime contra a humanidade é tornar o homem um objeto. Tal objetificação, lamentavelmente, é nítida na postura de grandes empresas em manter o menor quadro de funcionários possível, visando reduzir gastos com recursos humanos e aumentar os lucros. No entanto, ações desregradas como essas obrigam muitas vezes o empregado a ffazer jornadas duplas e demasiadas horas-extras, o que desgasta sua saúde mental. Assim, o cruel interesse mercadológico deve ser subslituído por uma lógica mais humanitária. Além disso, é fundamental apontar que a ineficiência governamental e outro entrave na questão. Sob esse viés, Thomas Hobbes, teórico político inglês, afirma que o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Entretanto, o governo brasileiro tem sido incompetente enquanto moderador da economia do país, uma vez que a inflação vem corroendo o poder de compra do trabalhador e a pesada carga tributária recai com todo rigor mais sobre o assalariado, o que obriga essa categoria a complementar sua renda com uma segunda ou terceira ocupação. Assim, devido a essa sobrecarga psicológica do trabalhador, o Estado deve sair da sua inércia para que a questão seja dissolvida. Portanto, urge uma intervenção pontual. Para isso, o Ministério do Trabalho em parceria com o Ministério Público devem promover ações para aumentar o número de trabalhadores em empresas de grande porte, por meio de fiscalização interna da relação carga de trabalho e quantidade de efetivo, a fim de reverter a supremacia do interesse mercadológico presente na problemática. Paralelamente, é imperativo intervir nas políticas públicas da área econômica do país. Desta feita, ações semelhantes a essas promoverão melhor cuidado com a saúde mental dos trabalhadores.
Como é a redação do Encceja?
A redação do Encceja segue o gênero textual dissertativo-argumentativo, em que os candidatos devem apresentar um ponto de vista por meio de argumentos. O texto dissertativo-argumentativo cobrado no Encceja apresenta algumas regras, sendo elas:
- Ter, no mínimo, 5 linhas escritas;
- Ser escrito em Língua Portuguesa;
- Apresentar letra legível;
- Abordar o tema proposto; e
- Ser dissertativo-argumentativo.
Para evitar que o candidato zere a redação, a Cartilha do Participante aponta que o candidato não deve:
- Copiar textos motivadores da proposta de redação ou das questões da prova, sem que restem mais de 4 linhas sem cópia;
- Escrever um texto que não seja dissertativo-argumentativo ou não aborde o tema proposto;
- Escrever menos de cinco linhas de texto legível; e
- Escrever em outro idioma sem ser língua portuguesa;
- Escrever apenas na folha de rascunho;
- Escrever ofensas, palavrões ou zombarias
- Fugir do tema e ou do atendimento à tipologia textual; e
- Desenhar, fazer cálculos ou escrever bilhetes ou textos sobre um assunto diferente.
Quais são as competências da redação do Encceja?
De acordo com o última Cartilha do Participante, o texto dissertativo-argumentativo cobrado no Encceja apresenta quatro ou cinco competências, sendo elas:
- Competência 1: demonstrar domínio da norma-padrão da língua portuguesa escrita;
- Competência 2: elaborar um texto dissertativo-argumentativo dentro do tema proposto, aplicando conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolvê-lo;
- Competência 3: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
- Competência 4: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; e
- Competência 5*: elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
*A última competência é cobrada apenas no Encceja destinado aos candidatos do Ensino Médio, em que devem desenvolver uma proposta de intervenção relacionada com a problemática cobrada no tema de redação.
Guia do Encceja
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O que estudar para o Encceja?
Confira abaixo quais são os temas mais cobrados no Encceja:
- O que estudar para a prova de Filosofia do Encceja
- O que estudar para a prova de Sociologia do Encceja
- O que estudar para a prova de Matemática do Encceja
- O que estudar para a prova de Química do Encceja
- O que estudar para a prova de Física do Encceja
- O que estudar para a prova de História do Encceja?
- O que estudar para a prova de Geografia do Encceja?
- O que estudar para a prova de Inglês e Espanhol do Encceja
- O que estudar para a prova de Linguagens, Literatura e Artes do Encceja
Calendário Encceja 2024
Confira o calendário do Encceja 2024 com as datas divulgadas pelo edital oficial da prova:
- Edital do Encceja 2024
11/03/2024 – Acesse o edital - Inscrições do Encceja 2024
29/04 a 10/05/2024 - Justificativa de ausência no Encceja 2023
25/03 a 05/04/2024 - Prazo de ressarcimento
29/04 a 10/05/2024 - Atendimento Especializado e Tratamento pelo Nome Social
Solicitação: 29/04 a 10/05/2024
Resultado: 17/05/2024
Recurso: 20 a 24/04/2024
Resultado do recurso: 29/05/2024 - Divulgação do local de prova do Encceja 2024
Ainda não foi divulgado - Data da prova Encceja 2024
25/08/2024 - Datas das outras edições do Encceja 2024
- Encceja Nacional: 25 de agosto de 2024
- Encceja Exterior: ainda não foi divulgado
- Encceja Exterior PPL: ainda não foi divulgado
- Encceja PPL: ainda não foi divulgado
- Divulgação do gabarito do Encceja 2024
até 10 dias úteis após a aplicação - Resultado do Encceja 2024
23/12/2024
Como estudar para o Encceja?
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