Cultura de massa

Cultura de massa

Cultura de massa é o total de ideias, perspectivas, atitudes, memes, imagens e outros fenômenos que são julgados como preferidos por um consenso informal contendo o mainstream de uma dada cultura, especialmente a cultura ocidental do começo da metade do século XX e o emergente mainstream global do final do século XX e começo do século XXI. Fortemente influenciada pela mídia de massa, essa coleção de ideias permeia o cotidiano da sociedade. Em contraste, o folclore se refere a um cenário cultural de sociedade mais locais ou pré-industriais. A cultura popular é frequentemente vista como trivial e simplificada para que se possa encontrar uma aceitação consensual através do contexto maior. Como resultado, ela tem forte criticismo de várias subculturas (mais notavelmente grupos religiosos e contraculturais) que acreditam-na superficial, consumista, sensacionalista, e corrupta. O termo “cultura popular” surgiu no século XIX, em uso original para se referir à educação e cultura das classes mais baixas. O termo começou a assumir o significado de uma cultura de classes mais baixas, separado e se opondo à “verdadeira educação” próximo do final do século, um uso que se tornou estabelecido no período de entreguerras. O significado corrente do termo, cultura para consumo da massa, originou-se especialmente nos Estados Unidos, estabelecendo-se ao final da Segunda Guerra Mundial. A forma abreviada “pop culture” data da década de 1960. Propagação institucional O ensaio “A Crise da Cultura” de Hannah Arendt, escrito em 1961 sugere que uma “mídia dirigida pelo mercado lideraria o deslocamento da cultura pelos ditames do entretenimento.”Susan Sontag argumenta que, na nossa cultura, os mais “…inteligíveis, persuasivos valores são [crescentemente] tirados das indústrias de entretenimento”, “debilitam os padrões de seriedade”. Como resultado, tópicos “tépidos, suaves e sem sentido” estão se tornando a norma. Algumas críticas argumentam que a cultura popular é simplificada: “…jornais que uma vez veicularam notícias estrangeiras agora apresentam fofocas sobre celebridades, fotografias de jovens garotas com pouca roupa… a televisão substituição a dramatização de alta qualidade por jardinagem, culinária e outros programas de ‘estilo de vida’…[e] bobos ‘reality shows’,” a ponto de as pessoas estarem constantemente imersas em curiosidades sobre a cultura das celebridades. No livro de Rosenberg e White Mass Culture (Cultura de Massa, em tradução livre), MacDonald argumenta que “A cultura popular é uma degradada, trivial cultura que esvazia todas as profundas realidades (sexo, morte, falha, tragédia) e também os simples e espontâneos prazeres… As massas, pervertidas por algumas gerações desse tipo de coisa, começou a demandar produtos culturais triviais.” Van den Haag argui que “…toda a mídia de massa no seu final aliena as pessoas de experiências pessoais e embora pareçam compensar isso, intensificam o seu isolamento moral uma das outras, da realidade e delas mesmas.” Críticos têm lamentado a “… substituição da alta arte e da autêntica cultura folclórica por artefatos industrializados insípidos produziu uma escala de massa a fim de satisfazer o mínimo denominador comum.” Essa “cultura de massa emergiu depois da Segunda Guerra Mundial e tem levado para a concentração do poder da massa cultural em sempre grandes conglomerados de mídia global.” A imprensa popular diminuiu o montante de notícias ou informações e as substituiui por entretenimento ou coisas frívolas que reforçam “…medos, prejuízo, a criação de bodes expiatórios, paranoia e agressão.” Críticos de televisão e cinema têm argumentado que a qualidade das produções televisivas têm sido diluídas como a perseguição implacável ao “populismo e avaliações”, focando no “insípido, exibível e popular.” No cinema, “a cultura e os valores de Hollywood” estão cada vez mais dominando produções de outros países. Os filmes de Hollywood têm mudado de criar filmes com uma certa fórmula pré-definida que enfatizam “…o choque de valores e impressão (impressões) superficial (superficiais)” e efeitos especiais, com temas que focalizam nos “…instintos básicos de agressão, revanche, violência [e] ganância”. Os roteiros “…frequentemente parecem simples, um modelo padronizado tirado da estante, e o diálogo é mínimo.” As “personagens são superficiais e não convincentes, o diálogo é também simples, irreal e mal construído.”