O texto dissertativo-argumentativo é aquele que apresenta um ponto de vista por meio de argumentos. As principais características deste gênero são: uso da norma-padrão da língua portuguesa, presença de uma tese, desenvolvimento argumentativo que comprove a tese e conclusão em síntese ou proposta de intervenção. Portanto, sua estrutura é simples, sendo dividida em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.
O convencimento do interlocutor se dá pela apresentação de dados que comprovam e afirmam a opinião defendida pelo escritor. É importante, portanto, que os parágrafos estejam unidos e coesos, de maneira que as ideias estejam bem encadeadas.
Nesse sentido, pode-se falar em “ideias fechadas”: como um círculo, em que não há abertura para segundas interpretações, mas todos os períodos se conectam e chegam em uma só conclusão sobre o tema.
No texto dissertativo expositivo, por sua vez, o autor tem a tarefa de expor as ideias sobre a tese e discorre-las, sem a necessidade de persuadir ou convencer o receptor da informação.
Nesse caso, os parágrafos também devem estar unidos semanticamente, entretanto a estratégia de apresentação dos argumentos é mais livre. Assim, os dados apenas informam e apresentam a situação — a conclusão da informação e o surgimento da opinião estão voltadas para a interpretação do leitor.
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