7 citações sobre bullying para usar na redação
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7 citações sobre bullying para usar na redação

Confira sete citações de pensadores e líderes que ajudam a compreender o bullying sob diferentes perspectivas e arrase na redação

O bullying é uma forma de violência psicológica, física ou verbal que ocorre dentro e fora do ambiente escolar, afetando a convivência entre crianças e adolescentes e que deixa marcas na autoestima e no desenvolvimento emocional das vítimas.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), conduzida, em 2019, pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, 39,1% dos estudantes de 13 a 17 anos sofreram humilhações e provocações de colegas ao menos uma vez dentro dos 30 dias anteriores à pesquisa.

Dentre as motivações para as humilhações, 16,5% relataram ter sido humilhados em razão da aparência do corpo, 10,9%, pela aparência do rosto, 4,6% por conta da raça/cor e 2,5% em função da orientação sexual. 

Os dados apontam que refletir sobre esse tema é essencial e, por isso, o Portal Estratégia Vestibulares listou sete citações de pensadores e líderes que ajudam a compreender o bullying sob diferentes perspectivas. Confira e melhore seu repertório sociocultural da redação!

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Como identificar o bullying?

O bullying é uma forma de violência física, verbal, psicológica ou social caracterizada por agressões intencionais, repetitivas e direcionadas a uma vítima específica. 

Diferente de um simples conflito ou desentendimento isolado, o bullying envolve uma relação de poder desigual, em que o agressor ou grupo de agressores busca humilhar, intimidar ou excluir alguém que se encontra em posição de fragilidade. 

Esse tipo de comportamento pode ocorrer em diversos contextos, principalmente nas escolas, mas também em ambientes de trabalho, espaços virtuais e redes sociais, onde recebe o nome de cyberbullying.

Para identificar o bullying, é essencial observar a repetição e a intenção de causar sofrimento. Comentários ofensivos constantes, apelidos pejorativos, exclusão social, ameaças, disseminação de boatos, agressões físicas ou humilhações públicas são exemplos típicos. 

Além disso, as vítimas costumam apresentar mudanças de comportamento, como isolamento, queda no rendimento escolar, ansiedade, tristeza persistente ou medo de frequentar determinados lugares. Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para interromper o ciclo de violência e promover uma convivência mais empática e segura.

Racismo não é bullying!

Tanto o racismo quanto o bullying causam sofrimento e ferem a dignidade humana, mas tratam de fenômenos diferentes. O racismo é um sistema estrutural de discriminação que se baseia na ideia de superioridade racial, buscando desumanizar e inferiorizar grupos historicamente marginalizados. 

Já o bullying envolve comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, geralmente praticados em contextos escolares, e pode ter diversas motivações, entre elas, o preconceito racial.

Quando o bullying é motivado pelo racismo, torna-se ainda mais grave, pois não se limita ao âmbito interpessoal, reforça desigualdades sociais e reproduz mecanismos históricos de exclusão.

Qual a diferença entre bullying e preconceito?

Embora bullying e preconceito possam se manifestar de forma semelhante, por meio de ofensas, exclusão ou humilhação, eles não são sinônimos. A principal diferença está em suas origens e motivações.

O preconceito é uma atitude discriminatória baseada em estereótipos e julgamentos prévios sobre um grupo social, étnico, religioso, cultural, de gênero ou orientação sexual. Ele se fundamenta em ideias de superioridade e inferioridade, buscando desvalorizar o outro por pertencer a uma categoria social. Exemplos comuns são o racismo, a LGBTfobia, o machismo e a gordofobia. 

O preconceito, portanto, é um fenômeno social e estrutural, presente em discursos, práticas e instituições, e muitas vezes independe de uma relação pessoal entre agressor e vítima.

Já o bullying é uma prática de violência interpessoal, marcada pela intenção de ferir e pela repetição das agressões. Ele pode ter como motivação o preconceito, por exemplo, quando alguém é ridicularizado por sua cor, corpo ou religião, mas também pode surgir por outras razões, como ciúme, inveja ou disputa por popularidade. Assim, todo bullying é uma forma de violência, mas nem todo preconceito se manifesta como bullying.

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1 – “O mal pode tornar-se banal quando os indivíduos deixam de pensar e passam a agir de forma automática.” – Hannah Arendt

Hannah Arendt (1906–1975) foi uma filósofa alemã de origem judaica, conhecida por suas reflexões sobre totalitarismo, moral e responsabilidade individual, especialmente em Eichmann em Jerusalém (1963), onde cunhou o termo “banalidade do mal”.

Na citação, Arendt defende que o mal muitas vezes não nasce de pessoas cruéis, mas da obediência cega e da falta de reflexão moral. Portanto, a frase pode ser usada para mostrar como o bullying se perpetua quando pessoas seguem a maioria sem questionar, zombando, excluindo ou humilhando colegas somente por repetição de comportamentos, sem perceber o impacto de suas ações.

2 – “O mundo é um lugar perigoso, não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.” – Albert Einstein

Albert Einstein (1879–1955) foi físico teórico alemão, criador da Teoria da Relatividade e também um humanista engajado em causas sociais. 

Esta frase expressa sua crença de que a omissão diante da injustiça é tão perigosa quanto o ato violento em si e pode ser usada para destacar a responsabilidade dos observadores (colegas, professores ou familiares) que se calam diante do bullying. O silêncio dos que testemunham reforça o sofrimento da vítima e legitima o agressor.

3 – “Aquilo a que você resiste, persiste.” – Carl Jung

Carl Gustav Jung (1875–1961) foi um psiquiatra e psicólogo suíço, fundador da psicologia analítica. Para ele, negar ou reprimir emoções e conflitos internos só faz com que eles se fortaleçam.

Ou seja, a citação pode ser interpretada como um alerta de que ignorar o problema do bullying, fingindo que não existe, apenas o faz persistir. É necessário enfrentá-lo com diálogo, empatia e educação emocional.

4 – “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” – Nelson Mandela

Nelson Mandela (1918–2013) foi líder sul-africano e símbolo da luta contra o apartheid, tendo recebido o Prêmio Nobel da Paz em 1993. 

A frase acima reflete sua crença na educação e na convivência como caminhos para superar o preconceito e a violência. Ela mostra que comportamentos violentos e discriminatórios são aprendidos socialmente e, portanto, podem ser transformados por meio da educação voltada para a empatia, o respeito e a diversidade.

5 – “Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante.” – Paulo Freire

Paulo Freire (1921–1997) foi educador e filósofo brasileiro, autor de Pedagogia do Oprimido, referência mundial em educação libertadora. Ele defendia que a educação deve formar cidadãos conscientes, críticos e éticos, e não apenas transmitir conhecimento. 

Essa citação reforça que o combate ao bullying passa pela educação ética e emocional. Ou seja, ensinar alunos a refletirem sobre suas atitudes e a compreenderem o outro é tão importante quanto ensinar conteúdos escolares.

6 – “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.” – Martin Luther King Jr.

Martin Luther King Jr. (1929–1968) foi pastor, ativista norte-americano pelos direitos civis, defensor da não violência e um dos principais líderes da luta racial. 

A citação acima alerta que a omissão diante da injustiça fortalece os opressores. Ela pode ser usada para discutir a importância de não se calar diante de agressões e para argumentar que denunciar o bullying e apoiar as vítimas é uma forma de romper o ciclo da violência.

7 – “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.” – Simone de Beauvoir

Simone de Beauvoir (1908–1986) foi filósofa, escritora e feminista francesa, autora de O segundo sexo (1949), obra fundamental do pensamento feminista.

Beauvoir analisava como estruturas de poder se mantêm porque os próprios dominados, muitas vezes, acabam reproduzindo o comportamento opressor.

Essa reflexão pode ser aplicada para mostrar que o bullying também se sustenta quando vítimas ou colegas passam a aceitar a violência como algo “normal”. Ela afirma que para romper esse ciclo exige consciência e resistência coletiva.

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