A obra 13 Cascaes foi lançada em 2008, para integrar as comemorações do centenário do nascimento do etnógrafo, escultor, pesquisador e folclorista catarinense.

A obra de Franklin Cascaes só teve reconhecimento como arte quando ele retornou à Ilha, já tendo concluído o seu curso na Escola de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

Na obra de Cascaes populariza-se o termo "bruxólico" tecido por ele, e configura-se "o imaginário bruxólico" na literatura, na arte e na vida do ilhéu.

Em suas perambulações pelo litoral de Santa Catarina, Franklin Cascaes anotava tudo o que via e ouvia em relação às manifestações culturais. Desenhos, textos e gravações sobre as festas folclóricas e religiosas, tradições diversas, lendas e crenças locais, além de trechos autobiográficos, constituíram o seu acervo.

A obra do artista torna-se um documento, um registro para o estudo e o entendimento da cultura do folclore, do mito, do imaginário e da sua relação e influência sobre o cotidiano, especialmente das comunidades litorâneas da Ilha de Santa Catarina.