Em 1516, o escritor inglês Thomas Morus publicou o livro A Utopia, em que imaginava uma cidade perfeita. Uma das leis dessa cidade
ordena que ninguém seja censurado pela religião que professa. O rei Utopos, no início da nação, ao ouvir dizer que os habitantes da ilha estavam, até à sua chegada, em permanentes discussões e lutas por causa de suas religiões [...] promulgou um decreto que declarava que cada homem podia seguir a religião que quisesse, e que poderia fazer todo o possível para conquistar a adesão dos outros, com a condição única de o fazer calmamente, com sobriedade e doçura, sem invectivas e desprezo por eles.
MORUS, Thomas. A Utopia. São Paulo: Martin Claret, 2002. p. 102.
Criticando a situação vivida pela Europa naquele momento, o trecho se refere, especificamente,