“Em 1578, na batalha de Alcácer-Quibir, o monarca português, D. Sebastião, desapareceu junto com boa parte de suas tropas. Ferrenho adversário dos mouros e idealizador de um plano para fundar um reino cristão no norte da África, o rei deixou o trono vago, quando tinha apenas 24 anos e ainda não possuía herdeiros. O governo luso passou às mãos de seu velho tio-avô, o cardeal D. Henrique. Apesar das possibilidades remotas, devido à doença e à idade avançada, o prelado ainda pediu dispensa ao Papa de seus votos de castidade tencionando se casar e ter um herdeiro que pudesse assumir a Coroa de Portugal. Não houve tempo para isso”.
FREITAS NETO, José Alves de; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: HARBRA, 2006, p. 291.
Conforme o contexto apresentado no texto, foi a consequência imediata à essa crise: