Questão
Universidade Virtual do Estado de São Paulo - UNIVESP
2017
Fase Única
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Em 1883, um cientista alemão chamado T. W. Engelmann realizou uma experiência a fim de investigar a relação entre os diferentes comprimentos de onda da luz e a intensidade da fotossíntese. 

Para tanto, colocou um filamento de alga fotossintetizante (do gênero Cladophora) em um meio aquoso com bactérias aeróbias (que necessitam de oxigênio para a respiração) e iluminou esse conjunto com luz branca. Verificou que as bactérias se dispunham uniformemente ao longo de toda a alga.

Depois, acoplou ao sistema de iluminação um prisma óptico, que lhe permitiu decompor a luz branca que atravessava a preparação. Dessa forma, cada região da alga recebeu apenas um determinado comprimento de onda, correspondente à cor que a iluminava.



Figura: Luz branca decomposta por um prisma em sete cores diferentes.

Após algum tempo, o cientista observou um maior acúmulo de bactérias nas regiões que eram iluminadas pelos comprimentos de onda das cores vermelho e azul.

Com essa experiência, Engelmann concluiu corretamente que
A
o comprimento de onda da cor verde foi o mais eficiente no processo fotossintético, pois onde existe menos bactérias acumuladas, existe mais gás oxigênio e, portanto, mais fotossíntese.
B
as bactérias acumuladas nas regiões iluminadas pelos comprimentos de onda das cores azul e vermelho produziram o gás oxigênio necessário à própria respiração delas.
C
ocorreu maior rendimento fotossintético e, consequentemente, maior produção do gás oxigênio, resultando em maior acúmulo de bactérias nos comprimentos de onda das cores azul e vermelho.
D
as bactérias distribuídas uniformemente ao redor da alga puderam absorver mais gás carbônico, necessário à realização da fotossíntese.
E
todos os comprimentos de onda são igualmente eficientes para estimular a clorofila no processo fotossintético.