Em 1899, Paul Signac procura ressaltar a importância do neoimpressionismo a partir da análise de três questões que considerava fundamentais: a utilização dos escritos científicos sobre a cor por diferentes artistas; a grande contribuição dos impressionistas para a pintura; e, sobretudo, a singularidade da obra de Georges Seurat, que falecera em 1891. Signac conclui: “O brilho singular e a harmonia desses renovadores foram imediatamente observados e bem acolhidos. Essas qualidades se davam pela aplicação de princípios fundamentais da divisão. Desde então, essa técnica, graças às pesquisas e contribuições de Henri-Edmond Cross (...), Théo van Rysselberghe (...) e outros (...), não parou de se desenvolver, para constituir enfim o método preciso que resumimos no início deste estudo e que é designado como aquele dos pintores neoimpressionistas.” (Paul Signac, D’Eugène Delacroix au Néo- Impressionisme. Paris: H. Floury, 1911, p. 62.)
Partindo da ideia da “cor científica”, explique o que foi o neoimpressionismo, indicando suas diferenças com relação ao impressionismo e destacando obras e artistas.