Questão
Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
2018
Fase Única
1960-aproximadamente117de328fb0
Em 1960, aproximadamente 79 milhões de pessoas no mundo viviam fora do país onde nasceram. Hoje, pouco mais de 50 anos depois, este número chega a 250 milhões, dos quais 21 milhões são imigrantes refugiados. Espera-se que este número aumente nos próximos anos, o que representa um desafio para a geopolítica internacional.

CULOTTA, E. 2017. People on the move: the science of migrations. Science. Adaptado. 
Disponível em: <http://www.sciencemag.org/news/2017/05/people-move-sciencemigrations>. Acesso em: jul. 2017.

O texto introduz um tema que tem sido bastante discutido no cenário internacional contemporâneo: os movimentos migratórios. Entender os movimentos migratórios, suas causas e implicações, é uma ferramenta importante para solução de problemas relacionados às formas de ocupação humana do espaço. Sobre os movimentos migratórios, é correto afirmar:
A
Têm diversas causas, dentre as quais conflitos militares, motivações econômicas, divergências político-ideológicas e religiosas, além de desastres naturais. Desastres naturais foram as principais causas iniciais da emigração de sírios nos últimos anos, que buscaram refúgio principalmente em países da América do Sul, como Chile, Argentina e Brasil.
B
A Turquia vem passando por sérios problemas em relação aos imigrantes, visto que é país de destino que possui a maior proporção de refugiados sobre a população nacional, para cada grupo de mil turcos, são 200 refugiados. Em 2016, o país acolheu mais de 2 milhões de sírios, sendo sua maioria adultos.
C
O Alto Comissariado das Nações Unidas para refugiados (ACNUR) afirma que existem atualmente mais de 65,6 milhões de pessoas deslocadas à força, número que historicamente só pode ser comparado à crise de refugiados gerada pela II Guerra Mundial (1939-1945).
D
Commuting é o nome dado a um novo tipo de migração sazonal, caracterizada pela saída de pessoas com alta especialização profissional que se deslocam de suas regiões rumo aos grandes centros urbanos, em busca de melhores oportunidades de trabalho. No Brasil, esse fenômeno é observado através do fluxo migratório nordeste-sudeste.
E
“Fuga de cérebros” é o nome que se dá para a migração de profissionais com baixa qualificação técnica e intelectual para países
estrangeiros, geralmente menos desenvolvidos, fenômeno associado à falta de incentivo político e econômico na produção de
conhecimento científico e tecnológico.