Questão
Simulado USP - FUVEST
2020
1ª Fase
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Em 1970, o artista realizou um de seus trabalhos mais importantes, o projeto Inserções em circuitos ideológicos. Neste trabalho, encontram-se duas abordagens, uma com interferências em garrafas retornáveis de Coca-Cola, e outra em cédulas (cruzeiros e dólares). O artista transferia para esses objetos frases de caráter político que eram normalmente censuradas na mídia, como a pergunta, “Quem matou Herzog?”[1] ou frases como “Yankees Go Home!”. Cildo Meireles se refere a este trabalho como um “Grafitti que se movimenta, as cédulas são veiculo de uma ação tática clandestina, uma pratica eminentemente social e perceptível como artística” (MEIRELES,1995, p.109) 

(Disponível em https://patriciamarablog.wordpress.com/2010/08/31/%E2%80%9Cinsercoes-em-circuitosideologicos%E2%80%9D-e-suas-implicacoes-no-contexto-social-atual/, acessado em 13.08.2019)

O título do projeto “Inserções em circuitos ideológicos” pode ser compreendido a partir
A
da frase carimbada no dinheiro, “Quem matou Herzog?”, já que tal frase expressa uma ideologia de esquerda.
B
da circulação pública da foto que apresenta uma ação transgressora, carimbar uma cédula.
C
da inserção da nota na discussão sobre a morte de um jornalista, fato sem qualquer caráter político.
D
da inserção do questionamento em uma cédula, ato que supõe a circulação da frase por pessoas que se valem do senso comum.
E
do ato de carimbar como metáfora da necessidade de se bater na mesma tecla para que uma ideia seja acolhida pelas pessoas.