
Em 1970, o artista realizou um de seus trabalhos mais importantes, o projeto Inserções em circuitos ideológicos. Neste trabalho, encontram-se duas abordagens, uma com interferências em garrafas retornáveis de Coca-Cola, e outra em cédulas (cruzeiros e dólares). O artista transferia para esses objetos frases de caráter político que eram normalmente censuradas na mídia, como a pergunta, “Quem matou Herzog?”[1] ou frases como “Yankees Go Home!”. Cildo Meireles se refere a este trabalho como um “Grafitti que se movimenta, as cédulas são veiculo de uma ação tática clandestina, uma pratica eminentemente social e perceptível como artística” (MEIRELES,1995, p.109)
(Disponível em https://patriciamarablog.wordpress.com/2010/08/31/%E2%80%9Cinsercoes-em-circuitosideologicos%E2%80%9D-e-suas-implicacoes-no-contexto-social-atual/, acessado em 13.08.2019)
O título do projeto “Inserções em circuitos ideológicos” pode ser compreendido a partir