Acompanhava eu Henri Pirenne [importante historiador belga] a Estocolmo; mal chegamos, diz-me ele: “Que vamos nós ver primeiro? Parece que há uma Câmara nova. Comecemos por lá.” Depois, como se me quisesse evitar um movimento de surpresa, acrescentou: “Se eu fosse um antiquário, só teria olhos para as coisas velhas. Mas sou um historiador. É por isso que amo a vida.”
(Marc Bloch. Introdução à história, 1965.)
O episódio relatado pelo historiador francês Marc Bloch [1886–1944] é uma ilustração didática do ofício do historiador, considerando que ele procura