Afinal, o que é a vida?
Essa pergunta é tão antiga que parece estranho que alguém dos dias de hoje consiga uma resposta tão radicalmente inovadora a ponto de influenciar áreas do conhecimento tão díspares como a neurociência, a sociologia, a informática, a literatura e a filosofia. O biólogo chileno Humberto Maturana conseguiu. Sua teoria, desenvolvida há quase 50 anos com seu ex-aluno e compatriota Francisco Varela, chama-se "autopoiesis" e influenciou muita gente.
A obra de Maturana se concentra em um termo que ele cunhou unindo duas palavras gregas: "auto" (para si mesmo) e "poiesis" (criação).
"Os seres vivos são sistemas autopoiéticos moleculares, ou seja, sistemas moleculares que se autoproduzem, e a realização dessa produção de si mesmo como sistemas moleculares constitui a vida", afirmou o biólogo. Segundo sua teoria, todo ser vivo é um sistema fechado que está continuamente se transformando, recuperando-se e se mantendo igual, quando necessita.
Fonte Adapt.: http://bbc.com/portuguese/eral-47464093 - acesso em 11/03/2019.
No texto “Afinal, o que é a vida” o princípio que caracteriza a vida é a capacidade de se “autoproduzir”. Para que isso ocorra faz-se necessário uma série de transformações moleculares.
Analise as proposições em relação às substâncias presentes nos seres vivos.
I - Enzimas são essenciais para transformação, recuperação e produção de estruturas moleculares nos seres vivos.
II - A presença de água, geralmente, é necessária para os sistemas celulares realizarem a autopoiese.
III - A Adenosina Trifosfato é a única molécula capaz de fornecer energia para a autopoiese.
IV - Segundo a teoria de Maturana, os seres vivos devem ser sistemas abertos para permitirem a troca de substâncias com o meio.
Assinale a alternativa correta.