Agrupadas nos que os colonizadores portugueses chamaram de minas, cabindas, congos, cassanjes, angolas, benguelas e moçambiques, entre outras designações, estavam pessoas vindas de várias aldeias ou reinos, e falantes de línguas diferentes, apesar de terem alguma semelhança entre si. Mas os comerciantes, administradores coloniais e senhores que punham os escravos para trabalhar não percebiam as diferenças entre os africanos, identificando-os principalmente a partir do porto em que foram embarcados, da principal feira que foram comprados ou do nome da região onde os pontos de comércio se encontravam.
Souza, Marina de Mello. África e Brasil Africano. São Pulo: Ed. Ática, p. 62.
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