“Alguns fenômenos estéticos contemporâneos ostentam, por um lado, traços de mercadorias culturais, já que não apresentam a sofisticação formal de obras de arte propriamente ditas e são, pelo menos em parte, veiculados pelos meios de comunicação típicos da indústria cultural, tais como televisão, rádio, discos, filmes etc. Por outro lado, esses fenômenos não se encaixam totalmente na rubrica de mercadorias culturais, pois apresentam conteúdos críticos ao capitalismo tardio e, principalmente, por se vincularem a práticas que honestamente se entendem como transformadoras da sociedade tal como ela é.”
DUARTE, Rodrigo. Sobre o constructo estético-social. Revista Sofia, XI, n. 17 e 18 (2007)
Nessa passagem de um artigo em que discute sobre o RAP brasileiro, o filósofo Rodrigo Duarte, apoiando-se em Theodor Adorno e Max Horkheimer, compreende como principal característica dos produtos da indústria cultural