Amazônia: por que o desmate cai, mas as queimadas crescem
Dados mostram aumento de 11% em área atingida por fogo no bioma no primeiro semestre de 2023, enquanto alertas de desmatamento registraram mais de 33% de queda.
Apesar de o desmatamento na Amazônia ter caído no primeiro semestre de 2023, as queimadas aumentaram. É o que mostram dados do projeto Monitor do Fogo, conduzido pela rede MapBiomas. Antes dele, estatísticas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) haviam mostrado queda no desmate.
Fogo e desmatamento costumam estar relacionados na Amazônia, onde as queimadas não são naturais. A queda do desmate no mesmo período de aumento do fogo pode, portanto, parecer uma contradição. Diferentes fatores, porém, incentivam as queimadas no bioma, o que explica os resultados de agora, segundo especialistas.
As queimadas cresceram na Amazônia ao mesmo tempo em que o desmatamento caiu. Dados do Inpe divulgados no começo de julho mostram que a devastação no bioma foi 33,6% menor no primeiro semestre de 2023 em relação ao mesmo período em 2022. A área derrubada foi de 2.649 km², o equivalente a quase duas vezes a cidade de Teresina (PI).
(Adaptado de <https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/07/28/Amaz%C3%B4nia-por-que-o-desmate-cai-mas-as-queimadas-crescem?> Acesso em 01 ago. 2023)
Os enunciados que compõem os textos encadeiam-se por meio de elementos linguísticos que contribuem para construir diferentes relações de sentido. No trecho “Diferentes fatores, porém, incentivam as queimadas no bioma, o que explica os resultados de agora, segundo especialistas”, o conector “porém” estabelece a mesma relação semântica que ocorre em