Anda o povo acelerado
Com horror à palmatória
Por causa dessa lambança da vacina obrigatória(...)
Eu não vou nesse arrastão
Sem fazer o meu barulho
Os doutores da Ciência
Terão mesmo que ir no embrulho
Não embarco na canoa
Que a vacina me persegue
Vão meter ferro no boi
Ou no diabo que os carregue
(“A Vacina Obrigatória”. In Memória da Pharmácia, disco Odeon)
Os versos acima se referem ao episódio conhecido como a Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904). Sobre este acontecimento, assinale a única afirmativa CORRETA.