Apesar de condenado, jargão corporativo tem vida própria
Encomendada por empresas de referência no mundo digital, uma pesquisa feita com 8 000 pessoas de oito países — inclusive o Brasil — atesta a força do jargão corporativo. A onipresença de um código cifrado em ambientes de trabalho e o predomínio do inglês em seu vocabulário não surpreendem ninguém, mas o estudo flagrou aspectos menos óbvios do fenômeno que transforma “rapidinho” em “asap” (as soon as possible).
A maioria das pessoas expostas ao corporativês — 57% na média dos oito países — acha que ele provoca perda de tempo, mal-entendidos e retrabalho no dia a dia. Só uma minoria não gostaria de eliminá-lo ou reduzi-lo. Um número ainda maior, 60%, queixou-se de falta de apoio para aprender a “língua da casa” após a contratação. Jargão é assim: serve tanto para reforçar laços entre os que estão dentro do seu círculo de sentido quanto para barrar os de fora. Cada um que se vire para entrar.
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 6 jan. 2024 (adaptado).
De acordo com esse texto, o jargão corporativo diz respeito a