Arte Conceitual: todos falam, mas qual o seu real significado?
A arte conceitual é provavelmente o movimento artístico com a abordagem mais radical e mais controversa da arte moderna e contemporânea. Inclusive, alguns artistas, especialistas e historiadores da arte chegam a descartar esse gênero como arte.
O movimento baseia-se na noção de que a essência da arte é uma ideia ou conceito, e que podem existir distintas formas de representá-la, até mesmo na ausência de um objeto.
Questiona-se a noção de arte em si; tanto que alguns artistas acreditam que a arte é criada pelo espectador, e não pelo artista ou pela própria obra.
Como ideias são a principal característica, as preocupações estéticas e materiais passam a ter um papel secundário. Artistas conceituais reconhecem que toda arte é essencialmente conceitual.
Para enfatizar esses termos, eles reduzem a presença material da obra a um mínimo absoluto, uma tendência que alguns chamam de desmaterialização da arte — que é uma das principais características da arte conceitual. Como muitos exemplos mostram, o próprio movimento da arte conceitual emergiu como uma reação contra os princípios do formalismo.
O formalismo considera que as qualidades formais de uma obra — como linha, forma e cor — são autossuficientes para sua apreciação e todas as outras considerações como aspectos representacionais, éticos ou sociais são secundárias, ou redundantes.
Apesar do termo geralmente se referir à arte feita entre meados da década de 1960 e meados da década de 1970, ela continua sendo utilizada no século XXI.
(Disponível em < https://arteref.com/movimentos/arte-conceitual-todos-falammas-qual-o-seu-real-significado/> Aceso em 25 jun. 2021)
A partir do texto, podemos compreender que a arte conceitual se diferencia do formalismo, pois