A Arte Conceitual emergiu na década de 60 na Europa e nos EUA. Falar de arte conceitual não é nada simples, pode ser confusa e difícil de entender, essencialmente por se tratar de um conceito. Os artistas conceituais buscaram “conceitualizar” a arte, literalmente, ou seja, nas mãos dos conceituais, a arte deixa de ser meramente visual, para tornar-se um conceito; a ideia e o fator predominante da obra são mais importantes do que a técnica, material ou o acabamento.
Os ready-mades de Marcel Duchamp, considerado o precursor da Arte Conceitual tiveram influência direta neste estilo. Farthing (2011) discorre um pouco sobre as raízes desse estilo de arte que, em sua visão, remonta ao Dadaísmo: “Ao levar um urinol produzido em massa para um museu, Duchamp sugeria aos espectadores que refletissem sobre suas ideias preconcebidas a respeito do que era arte e sobre como os museus atestavam a autenticidade das obras de arte”. Mas é a Sol LeWitt, que é atribuído o uso do termo “Arte Conceitual” pela primeira vez, em 1967, no seu artigo “Parágrafos sobre a Arte Conceitual”.
Nas obras conceituais o que importa na verdade não é o material ou técnica utilizados e, sim, o conceito que se deseja passar por meio do suporte em que o trabalho se materializou. Sendo assim, o conceito que é elaborado antes de sua materialização é colocado em primeiro plano e permanece após a criação da obra em si. A Arte Conceitual também surgiu enquanto reação à arte considerada mercadoria.
Disponível em: < https://artrianon.com/2021/05/27/arte-conceitual-e-so-conceito/> Acesso em 10 ago. 2021
A partir do texto, pode-se pressupor que a arte conceitual considera como parte mais relevante da criação artística