Atente para o seguinte trecho do discurso de Edward Grey, Ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, no Parlamento Britânico, em agosto de 1914:
“Peço à Câmara que estude o que pode estar em jogo, tendo em vista os interesses britânicos. Se a França cair de joelhos (...) se a Bélgica cair sob a mesma influência dominadora e depois a Holanda, depois a Dinamarca. (...) Se, numa crise como essa, fugirmos dessas obrigações impostas pela honra e pelo interesse, em relação ao Tratado Belga (...). Mesmo se nos pusermos de lado, não acredito por um só instante que no final desta guerra possamos desfazer seus efeitos e impedir que todo o Leste da Europa, que se opõe a nós, caia sob o domínio de uma única potência. (...) Iríamos, acredito, sacrificar nosso respeito, nosso bom nome e nossa reputação diante do mundo e não escaparíamos das mais sérias e graves consequências”.
(In TUCHMANN, Bárbara. Canhões de Agosto, Nova Fronteira, 1984.)
Esse discurso foi feito para conseguir a aprovação da entrada da Grã-Bretanha na Primeira Guerra Mundial. No que diz respeito a esses acontecimentos, assinale a afirmação verdadeira.