O mecanismo que determina a movimentação da seiva orgânica pelos vasos do xilema é determinado pela diferença da concentração dos solutos orgânicos existentes entre o solo e o interior das raízes. Assim plantas que se desenvolvem em solo adubado com estrume, por exemplo, apresentam um coeficiente de absorção radicular superior às plantas presentes em solos adubados com sais minerais.

Plantas que conseguem sobreviver em ambiente árido apresentam, na organização estrutural do cerne e do alburno, uma camada de células impregnadas de uma resina denominada suberina, que confere a esse tecido uma impermeabilidade maior, evitando a perda excessiva de água.

As células estomáticas, presentes nas folhas, podem provocar o fechamento do ostíolo existente entre elas toda vez que a umidade interna da folha for maior que a umidade ambiental. Esse mecanismo decorre da crenação das células companheiras sendo, portanto, reversível.

O dessecamento do ar leva a um processo de plasmólise na célula vegetal, fazendo com que a sucção celular seja determinada pelo somatório da pressão osmótica da célula com a pressão da membrana celulósica (Sc = PO + M). Assim o coeficiente de absorção de água pela célula se torna maior do que o coeficiente de absorção em um ambiente hipotônico.

A queda das folhas de alguns vegetais ocorre em períodos adversos com a finalidade de reduzir o coeficiente de transpiração foliar. Esse processo é decorrente da ação do hormônio giberelina, que aumenta a espessura da parede celulósica das células na região do pecíolo foliar definindo a sua dessecação e a queda folha.