A estrutura de produção agrícola e fundiária no Brasil privilegia a agricultura familiar. As políticas de incentivos governamentais de créditos e subsídios estimulam o pequeno produtor a diversificar a produção, comercializando com o mercado interno e externo.

A agricultura familiar tem como forma de produção a utilização da mão-de-obra familiar. Com a implementação de modernas máquinas agrícolas, os familiares dos agricultores perderam suas funções e migraram para as cidades em busca de qualificação.

A estrutura de produção da agricultura familiar no Brasil tem como base os aparatos do pacote tecnológico da Revolução Verde, como a utilização de insumos agroquímicos, monoculturas e a introdução de modernos maquinários agrícolas.

A reforma agrária realizada no Brasil na década de 1990, alterou o panorama da estrutura fundiária brasileira. A maioria dos latifúndios improdutivos foram desapropriados e divididos em pequenos módulos para os agricultores sem-terra. Essa política transformou o Brasil no maior produtor de orgânicos do mundo.

A maior parte da produção alimentícia para os brasileiros é feita por camponeses e camponesas pelo Brasil. A agricultura familiar é responsável pela maioria dos alimentos que vão à mesa dos brasileiros. Contudo, esses pequenos produtores têm acesso a apenas 14% de todo financiamento disponível para agricultura e se concentram em apenas 23% das terras agriculturáveis no país.