A demarcação dos limites territoriais do Brasil foi iniciada com o tratado de Tordesilhas, reconstruída com o Tratado de Madrid e concluída com a proclamação da independência do país; a partir desse fato, permaneceu com seus 8.514.876 km² até os dias atuais.

As atividades econômicas foram fatores essenciais para a expansão territorial brasileira no período colonial, especialmente a plantação de cana-de-açúcar, a criação de bovinos, a mineração do ouro e a extração de produtos florestais, ampliando os limites territoriais para o interior do continente.

As fronteiras terrestres brasileiras com os países vizinhos são definidas sobre linhas secas, canais fluviais ou lagos, não tendo motivo de contestação por parte de nenhum país sul-americano, pois foram firmadas sob acordos internacionais com a anuência das potências mundiais.

Os problemas de litígio territorial com países vizinhos inexistem no Brasil. Um país moldado pela perspectiva da paz, que possui boas relações diplomáticas e sólidos acordos econômicos, científicos e culturais com seus vizinhos, nunca chegou a motivar conflito político por causa de domínio territorial. Mesmo internamente, os problemas de litígio político-territorial não aparecem nem entre os estados e nem entre os municípios brasileiros.

O limite político-territorial brasileiro tem expandido em direção aos territórios bolivianos e paraguaios em função do intenso processo de aquisição de propriedades agrícolas pelos brasileiros naqueles países em áreas contíguas à fronteira nacional.