CÉSIO-137: 30 ANOS DA MAIOR TRAGÉDIA RADIOATIVA DO BRASIL
[...] Após emitir radiação por um tempo determinado, todo o césio se transforma no elemento bário (Z = 56). Para se ter uma ideia do tempo que isso demora para acontecer, usa-se um parâmetro chamado meia-vida, que indica quanto tempo determinada quantidade de um elemento radioativo tem sua atividade radioativa diminuída pela metade. No caso do ¹³⁷Cs, esse tempo é de aproximadamente trinta anos, coincidentemente o mesmo tempo que se passou desde o acidente até os dias de hoje. [...] Estima-se que, para que não haja mais perigo radioativo decorrente do elemento césio, é preciso que se passe cerca de 300 anos. Na transição entre Césio e Bário, ocorre emissão tipo β (beta) e γ (gama). As partículas β (que podem ser contidas por uma placa metálica, plástica ou de madeira) têm um poder de penetração bem menor do que a radiação (que só pode ser barrada por grossas paredes de concreto ou chumbo). Como a radiação tem alto poder de penetração, esta é potencialmente mais perigosa que as demais emissões.
Disponível em: <http://redes.moderna.com.br/2017/04/17/30-anos-acidente-radioativo-cesio-brasil/>. Acesso em: 07 de setembro de 2017.
A análise do texto permite inferir que