Questão
Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS
2023
Fase Única
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CRIANÇAS ÍNDIGOS E CRISTAIS: SAIBA MAIS SOBRE O TEMA NO CONTEXTO ESCOLAR

De forma geral, o termo “criança índigo e cristal” é utilizado para descrever crianças que a parapsicologia acredita serem especiais. Defensores dessa crença dizem que os “índigos”, também conhecidos como “crianças cristais”, fazem parte de uma nova geração que possui algumas habilidades especiais. Esses pequenos, segundo tais conhecimentos, têm por objetivo a implantação de uma “nova era” dentro da Humanidade.

Com origem com a parapsicóloga, sinesteta e psíquica Nancy Ann Tappe, a nomenclatura “criança índigo” surgiu em meados dos anos 70. Tappe começou a perceber que muitas crianças nasciam com suas auras “índigas”. Nelas, a aura tem predominância da cor azul índigo. Já em 1998, a ideia foi popularizada com o lançamento do livro “As crianças índigo: as novas crianças chegaram”, escrito por Lee Carroll e Jan Tober. Mas foi no ano de 2002, no Havaí, que ocorreu uma conferência internacional sobre crianças índigos.

Em contraposição a essa enxurrada de conteúdos produzidos, Sarah Whedon W. escreveu um artigo. Datado de 2009, no material, ela acusa pais de rotular seus filhos como “índigo” e “cristal”. Nesse intuito, eles estariam utilizando-se do termo para justificar o comportamento indevido de seus filhos. Em vários casos, diagnosticados, inclusive, como crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Especialistas em saúde mental também demonstraram preocupação. Eles estariam preocupados por rotular uma criança como “índigo ou cristal”, já que diversas vezes isso não as ajuda de fato. Inclusive, visto como uma negação, o comportamento tende a retardar o diagnóstico e tratamento adequado que poderia ajudar a criança.

Consideradas com dons especiais e até mesmo sobrenaturais, crianças índigo e cristais são crianças que possuem altas habilidades. Possuem ainda um alto quociente de inteligência e grande capacidade de intuição. Demonstram resistência a regras rígidas e tentativa de controle. Todavia elas costumam apresentar bons resultados em escolas convencionais.

Tober e Caroll criticam ainda o uso de medicações para essas crianças. Vistas por alguns como índigos e cristais, e pela comunidade escolar com crianças com TDAH, a educação domiciliar acaba sendo uma alternativa comumente adotadas.

Disponível em: http://www.connectescolas.com.br/blog/crian231as-indigos--e-cristais-saiba-mais-sobre-o-tema-no-contexto-escolar. Acesso em: 1 set. 2022 (Adaptado).

O texto “Crianças índigos e cristais: saiba mais sobre o tema no contexto escolar” tem por objetivo
A
afirmar ao leitor que as crianças índigos ou cristais têm dons especiais e os pais precisam de ter cuidado, porque às vezes elas são incompreendidas.
B
explicar ao leitor que as crianças índigos ou cristais são pessoas especiais e que precisam de uma atenção diferenciada, principalmente nas escolas.
C
expor ao leitor os conceitos relacionados às crianças índigos ou cristais e comparar posicionamentos de especialistas sobre a rotulação de crianças com esses termos.
D
aconselhar o leitor para que se atente aos sinais que uma criança índigo ou cristal pode apresentar para que ela não seja discriminada no ambiente escolar.
E
convencer o leitor de que as crianças índigos ou cristais, por terem dons especiais, devem ser identificadas e tratadas de forma diferenciada, pois são a nova geração transformadora.