CRIANÇAS ÍNDIGOS E CRISTAIS: SAIBA MAIS SOBRE O TEMA NO CONTEXTO ESCOLAR
De forma geral, o termo “criança índigo e cristal” é utilizado para descrever crianças que a parapsicologia acredita serem especiais. Defensores dessa crença dizem que os “índigos”, também conhecidos como “crianças cristais”, fazem parte de uma nova geração que possui algumas habilidades especiais. Esses pequenos, segundo tais conhecimentos, têm por objetivo a implantação de uma “nova era” dentro da Humanidade.
Com origem com a parapsicóloga, sinesteta e psíquica Nancy Ann Tappe, a nomenclatura “criança índigo” surgiu em meados dos anos 70. Tappe começou a perceber que muitas crianças nasciam com suas auras “índigas”. Nelas, a aura tem predominância da cor azul índigo. Já em 1998, a ideia foi popularizada com o lançamento do livro “As crianças índigo: as novas crianças chegaram”, escrito por Lee Carroll e Jan Tober. Mas foi no ano de 2002, no Havaí, que ocorreu uma conferência internacional sobre crianças índigos.
Em contraposição a essa enxurrada de conteúdos produzidos, Sarah Whedon W. escreveu um artigo. Datado de 2009, no material, ela acusa pais de rotular seus filhos como “índigo” e “cristal”. Nesse intuito, eles estariam utilizando-se do termo para justificar o comportamento indevido de seus filhos. Em vários casos, diagnosticados, inclusive, como crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Especialistas em saúde mental também demonstraram preocupação. Eles estariam preocupados por rotular uma criança como “índigo ou cristal”, já que diversas vezes isso não as ajuda de fato. Inclusive, visto como uma negação, o comportamento tende a retardar o diagnóstico e tratamento adequado que poderia ajudar a criança.
Consideradas com dons especiais e até mesmo sobrenaturais, crianças índigo e cristais são crianças que possuem altas habilidades. Possuem ainda um alto quociente de inteligência e grande capacidade de intuição. Demonstram resistência a regras rígidas e tentativa de controle. Todavia elas costumam apresentar bons resultados em escolas convencionais.
Tober e Caroll criticam ainda o uso de medicações para essas crianças. Vistas por alguns como índigos e cristais, e pela comunidade escolar com crianças com TDAH, a educação domiciliar acaba sendo uma alternativa comumente adotadas.
Disponível em: http://www.connectescolas.com.br/blog/crian231as-indigos--e-cristais-saiba-mais-sobre-o-tema-no-contexto-escolar. Acesso em: 1 set. 2022 (Adaptado).
Sobre os aspectos gramaticais e seus respectivos contextos, analise as assertivas.
I - No trecho “De forma geral, o termo ‘criança índigo e cristal’ é utilizado para descrever crianças que a parapsicologia acredita serem especiais”, a oração destacada é subordinada adjetiva restritiva, porque restringe/delimita o significado de seu antecedente “crianças”.
II - No mesmo trecho “De forma geral, o termo ‘criança índigo e cristal’ é utilizado para descrever crianças que a parapsicologia acredita serem especiais”, poder-se-ia acrescentar a vírgula após “crianças”, pois não alteraria seu significado.
III - No trecho “Consideradas com dons especiais e até mesmo sobrenaturais, crianças índigo e cristais são crianças que possuem altas habilidades. Possuem ainda um alto quociente de inteligência e grande capacidade de intuição. Demonstram resistência a regras rígidas e tentativa de controle. Todavia elas costumam apresentar bons resultados em escolas convencionais”, os verbos em destaque apresentam sujeitos indeterminados por estarem na terceira pessoa do plural.
IV - No trecho “Inclusive, visto como uma negação, o comportamento tende a retardar o diagnóstico e tratamento adequado que poderia ajudar a criança”, há problema de concordância verbal, posto que o verbo deve concordar com seu sujeito.
É correto o que se afirma em