A redução do número médio de membros das famílias no país está associada, sobretudo nas áreas de fronteira agrícola, às péssimas condições sanitárias e à concentração de terras que impedem o pleno desenvolvimento das famílias.

As políticas demográficas natalistas nas duas últimas décadas do século XX, implementadas pelo governo federal, foram mal sucedidas, uma vez que o Brasil apresenta queda no número médio de pessoas nas famílias em todo o país.

A grande migração da população do campo para as cidades, fenômeno característico da segunda metade do século passado, é a principal responsável pela redução das famílias em grande parte do país, sobretudo nas periferias e nas favelas das grandes metrópoles.

A grande diferença do número médio de membros das famílias rurais e urbanas resultou do baixo nível cultural da população camponesa, incapaz de adotar um planejamento familiar mais eficaz.

A adoção do modo de vida urbano, pelo campo, implicando o estímulo ao consumo de bens, à utilização de serviços e às práticas de lazer, bem como as mudanças culturais nos relacionamentos interpessoais, contribuíram para a redução do número médio de pessoas nas famílias em todo o país.