Com o advento da República, o voto deixou de ser censitário e todo cidadão maior de 21 anos passou a ter direito de votar, excetuando analfabetos, mendigos, praças militares, membros de ordens religiosas e mulheres.

As eleições eram marcadas por um clima de violência, uma vez que, sendo o voto aberto, os coronéis usavam seus capangas para pressionar e até obrigar os eleitores a votarem nos seus candidatos.

As eleições geralmente eram fraudadas, usando-se recursos do tipo: votos fantasmas, roubo de urnas, alteração da idade do eleitor, entre outros.

O voto de cabresto foi um importante mecanismo de controle das eleições, na qual o eleitor recebia um papel com o nome do candidato escolhido pelo coronel da região e apenas depositava na urna.

As eleições ocorriam num clima democrático, onde, após exaustivos debates e apresentação de propostas, os cidadãos podiam votar livremente nos candidatos que mais lhe agradavam.