Cientistas descobriram fósseis de uma antiga espécie de golfinho de água doce (conhecido no Brasil como boto) que vivia nos oceanos. De acordo com os cientistas, o animal que viveu há 5,8 milhões de anos é o parente mais próximo do boto-cor-de-rosa amazônico (Inia geoffrensis) e pode ajudar a compreender a transição desses animais, do oceano para os rios. Batizada de Isthminia panamensis, a nova espécie, diferente da maioria dos golfinhos de água doce conhecidos até agora, tem quase três metros de comprimento e vivia nos mares. Há cerca de 50 milhões de anos, baleias e golfinhos evoluíram de ancestrais terrestres e migraram para os oceanos. No entanto, milhões de anos depois, os golfinhos desenvolveram membros bastante flexíveis, as nadadeiras, semelhantes a remos para escapar dos oceanos superpopulosos e sobreviverem nos rios.


(http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia - adaptado 14/09/2015)
Sabendo que as semelhanças anatômicas, fisiológicas e bioquímicas constituem evidências do processo de evolução biológica, é CORRETO afirmar que as nadadeiras do Isthminia panamensis e do Inia geoffrensis constituem