Cinquenta anos depois do histórico pouso na Lua, em 20 de julho de 1969, os americanos ainda planejam repetir o passo que garantiu uma vitória política e militar sem precedentes na corrida espacial até então liderada com folga pelos soviéticos. E os planos agora são ainda mais ambiciosos: voltar ao satélite terrestre até 2024, desta vez com uma mulher, e, de lá, lançar-se para a conquista de outros mundos, começando por Marte. Mais uma vez, os Estados Unidos não estão sozinhos na perseguição desse objetivo. Embora a União Soviética nem exista mais, a China já anunciou planos semelhantes. Foi o primeiro país a pousar, no início deste ano, uma nave no chamado lado oculto da Lua. O grande motor propulsor da nova corrida espacial não é mais a Guerra Fria, que impulsionou o mundo durante décadas.
(Giovana Girardi e Roberta Jansen. “50 anos da conquista da Lua”. www.estadao.com.br, 18.07.2019. Adaptado.)
“O grande motor propulsor da nova corrida espacial” insere-se em um confronto de ordem