Cisternas modificam semiárido
Do solo rachado de tanta aridez, brotaram frutas, legumes, verduras. Artigo raro no sertão nordestino, a água começou a chegar às casas, sem necessidade de se percorrer quilômetros atrás de um açude cheio. Famílias que passavam fome e sede agora não precisam abandonar suas roças inférteis. Plantam, criam animais, geram renda. Para isso, uma solução simples, barata e eficiente: a construção de cisternas, que beneficiam mais de 1 milhão de sertanejos de 1.021 municípios do semiárido.
O programa da rede Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), da sociedade civil, tem o apoio de organismos internacionais, empresas e dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Agricultura. A experiência deu tão certo que saiu do Nordeste e foi parar num encontro internacional sobre tecnologias sociais, em Brasília, com a participação dos Estados Unidos, Canadá, Argentina, Espanha e México.
Disponível em: < http://www.capina.org.br/port/interna/..%5C..%5Cdownload%5Cpub%5Ccr200904.pdf>. Acesso em: 29 maio 2019.
O texto nos remete à ideia de que o poder público