Colecionar álbuns de figurinhas de jogadores de futebol é uma prática antiga, especialmente no Brasil. Os álbuns lançados em anos de Copa do Mundo (futebol masculino) são sucesso absoluto de vendas. Crianças, adolescentes e adultos se envolvem buscando as figurinhas mais difíceis e focando em completar o álbum. Esses álbuns existem desde a primeira Copa do Mundo, em 1930, disputada no Uruguai. Porém, o futebol feminino só foi contemplado com seus álbuns nas últimas três Copas do Mundo – 2011, 2015 e 2019. A venda dos álbuns e das figurinhas de Copas do Mundo de mulheres, quando comparados aos álbuns da modalidade masculina, não chegam nem perto do sucesso de vendas e, muitas vezes, beira o prejuízo para as editoras. Tal comparação reflete como o futebol feminino – e o esporte feminino em geral – é visto e considerado pela imprensa, pelo público e pelos patrocinadores. Referente ao exposto, entende-se que
Questão
Universidade Estadual do Ceará - UECE
2023
1ª Fase
Colecionar-albuns15113b1fcfe
A
o resultado reflete a cultura e os hábitos do brasileiro, que já é acostumado a consumir produtos do futebol masculino, e, historicamente, não valoriza a prática e o envolvimento das mulheres com o esporte.
B
apesar de a mídia dedicar mais tempo e importância para o futebol feminino em relação ao masculino, com diversos programas específicos da modalidade, transmissões em canais abertos e fechados, o interesse do público ainda é menor quando comparado à prática masculina.
C
mesmo com os investimentos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para o crescimento da modalidade feminina, com o incentivo financeiro de patrocínios e com a valorização dos salários das jogadoras (maiores quando comparados aos do futebol masculino), ainda não há sucesso na prática e no consumo da modalidade feminina.
D
tal situação se compreende apenas pelo gosto do público, pois não há reflexos no Brasil de ausência de equidade entre os gêneros no esporte. Homens e mulheres possuem as mesmas oportunidades, historicamente, na prática dos esportes.