“Com a continuação, para satisfazer as faltas e necessidades dos da fortaleza, começaram a afluir diante da porta, junto da saída do castelo, negociantes, ou seja, mercadores de artigos custosos, em seguida taberneiros, depois hospedeiros para a alimentação e albergue dos que mantinham negócios com o senhor, muitas vezes presente, e dos que construíam casas e preparavam albergarias para as pessoas que não eram admitidas no interior da praça. O seu dito era: ‘vamos à ponte’. Os habitantes de tal maneira se agarraram ao local que em breve aí nasceu uma cidade importante que ainda hoje conserva o seu nome vulgar de ponte, porque burgghe significa ponte em linguagem vulgar”.

Jean Lelong, cronista de Saint-Bertin (século XIII). In: ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1972. p. 199.

Gravura do século XIII. In: WALBANK, T. W. et al. History and life. 4. ed. Illinois: Scott, Foresman, 1993.
Considerando a relação com a iluminura, o texto apresenta