Com os devidos investimentos na área, o Brasil tem grande potencial de produção de etanol a partir da
fermentação da sacarose da cana de açúcar. A cana de açúcar tem alto teor de sacarose (13%), e essa sacarose pode ser convertida em glicose e frutose por meio de uma reação de hidrólise. A glicose é, então, convertida em etanol. O etanol é um combustível alternativo muito viável, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista ambiental, quando comparado com combustíveis fósseis como o petróleo ou o carvão. Comparando, por exemplo, a emissão de gases de efeito estufa, o etanol libera aproximadamente 50% menos gases de efeito estufa, por energia gerada, do que os derivados de petróleo mais utilizados.
Abaixo, encontram-se as equações químicas não balanceadas envolvidas na transformação de sacarose em glicose e, posteriormente, em etanol.
I. C₁₂H₂₂O₁₁ + H₂O ➝ C₆H₁₂O₆ (glicose) + C₆H₁₂O₆ (frutose)
II. C₆H₁₂O₆ (glicose) ➝ C₂H₆O + CO₂
Na produção de um volume X de etanol, desconsiderando possíveis etapas envolvendo a frutose como reagente, há a liberação de 209,4 L de gás carbônico. Considerando que, inicialmente, foram utilizados 14,5 kg de cana-de-açúcar.
Considerando que a reação é feita nas CNTP, o rendimento desta reação química, é: