O governo de Deng Xiaoping adotou uma política econômica baseada nos princípios do Keynesianismo, que defende o Estado como um agente ativo contra a recessão e alta no desemprego. Essa política alcançou o chamado Pleno Emprego, cenário onde existe apenas um certo desemprego natural e fora do estado de crise.

As reformas econômicas ocorreram no “Programa das 4 modernizações” (agricultura, indústria, defesa nacional e tecnologia) que visava à completa transformação da estrutura econômica do país e a tentativa de recuperar as décadas de atraso. Essas reformas tinham como objetivo a criação de uma economia de mercado com características socialistas, visando a obtenção de lucros e sua maximização, mas mantendo a propriedade estatal dos meios de produção.

A China passou a ser o exemplo da implantação de políticas neoliberais, que consiste em uma reação teórica e política contra o Estado intervencionista, opondo-se fortemente a qualquer forma de planejamento da economia. O Estado Chinês ficou limitado aos mecanismos de mercado, atuando como regulador econômico e político.

O governo chinês copiou e implantou no país a política da Perestroika proposta por Mikhail Gorbatchev na URSS. A instalação da Perestroika promoveu um novo tipo de sistema econômico (economia de mercado), além da propriedade privada, antes proibida na China.

A China, junto com Cingapura, Hong Kong e Coreia do Sul apresentaram um acelerado processo de industrialização. Em razão da agressividade administrativa e da localização dos países, eles ficaram conhecidos mundialmente como Tigres Asiáticos. O modelo industrial desses países é caracterizado como IOE (Industrialização Orientada para a Exportação), ou seja, as indústrias transnacionais que se estabeleceram nesses países e as empresas locais implantaram um parque industrial destinado principalmente ao mercado exterior.