O uso frequente da expressão “primeiro mundo”, pelos brasileiros, revela o quanto o Brasil é um país aberto ao diálogo e ao debate tanto com países desenvolvidos quanto com países emergentes.

Os estrangeiros questionam-se sobre sua capacidade de também poderem realizar as coisas como os brasileiros, de maneira mais espontânea, mais original e mais criativa, melhorando sua autoestima e tendo orgulho de suas realizações.

A referência exterior evocada pelo uso frequente da expressão “primeiro mundo” é uma alternativa mais espontânea, mais original e mais criativa para deixar de se fazer as coisas do “jeito brasileiro” e, dessa maneira, melhorar a autoestima dos brasileiros.

O uso frequente pelos brasileiros da expressão “primeiro mundo” revela, ao mesmo tempo, o orgulho de poder reivindicar alguma coisa tão boa quanto a dos estrangeiros, mas também um antigo complexo de inferioridade e uma certa inveja, principalmente em relação ao modelo europeu.

A aplicação de um modelo europeu no Brasil, acompanhado de medidas e de precauções de especialistas estrangeiros, pode levar a resultados bem sucedidos, como acontece nos países desenvolvidos, e provaria aos brasileiros que eles também são capazes.