Um problema envolvendo os fluxos migratórios atuais é a existência do contrabando de imigrantes. Esse crime ocorre quando há cobrança pelos traficantes, para que um estrangeiro entre, de forma ilegal, em um país em que ele não nasceu ou não reside.

Atualmente, a guerra na Síria é considerada o maior causador de migrações no planeta. O conflito, que teve início em 2011, opõe grupos a favor e contra o governo de Bashar al-Assad e já provocou a saída de cerca da metade da população do país, em que 5 milhões são refugiados. 

A Europa é o principal destino dos refugiados, que abriga 86% do total dessa população no mundo. Isso se dá devido às melhores condições socioeconômicas do continente e, portanto, maiores oportunidades de emprego e auxílios do Estado, como moradia, alimentação e segurança.

O Brasil é o país latino-americano que mais recebeu refugiados sírios, aprovando vistos especiais a eles a partir de 2013. O país promulgou, em 1997, sua própria lei de refúgio e criou o Conare (Comitê Nacional para Refugiados); em 2015, foram criados centros de acolhimento a programas de assistência aos refugiados.

Os Estados-membros da União Europeia têm assumido diferentes posicionamentos em relação à chegada de refugiados na Europa. Países como Alemanha e Suécia têm sido mais favoráveis à salvaguarda dos refugiados, enquanto outras nações, como Áustria, Eslovênia e Hungria adotaram posturas mais rígidas a fim de impedir a entrada dessa população.