Considere os fragmentos do romance A falência, de Júlia Lopes de Almeida.
I.
Quando entrou no seu escritório, o guarda-livros estendeu-lhe um telegrama: A casa Mendes e Wilson, de Santos, declarava falência, arrastando na queda grandes capitais de Teodoro.
[...]
Quinze dias mais tarde anunciava-se o fim de tudo – a grande casa Teodoro teve de declarar falência.
[...]
Resumindo os seus pensamentos de vencido, Francisco Teodoro disse alto, num suspiro:
- Trabalhei, trabalhei, trabalhei, e aqui estou como Jó!
II.
Debruçada sobre a mesa, Ruth escrevia em papel de pauta, preparando lições para duas discípulas novas. Toda a sua indolência antiga se transformara em atividade. Nina cosia à máquina e, no meio da casa, Noca borrifava a roupa para o engomado. Ela [Camila] olhou para todos. Ruth estava feiosa, muito magrinha; mas a sua coragem iluminava-lhe a fronte, uma fronte de homem, vasta e pensadora; as outras pareciam até mais bonitas naquele afã. Estavam na sua atmosfera.
Assinale com V. (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre os fragmentos acima.
( ) O fragmento I. aborda aspectos da atividade laboral de Francisco Teodoro, que se tornou um dos mais importantes empresários açucareiros na sociedade carioca do século XVIII.
( ) O fragmento I. representa a derrocada de Francisco Teodoro ao ambicionar o posto de português mais importante do Brasil e ingressar na sociedade oferecida por Braga.
( ) Os fragmentos I. e II. são narrados em terceira pessoa com uma visão onisciente e com posição externa à narrativa.
( ) O fragmento II, para a época em que foi escrita a obra, revela um desfecho inesperado ao colocar um grupo de mulheres como protagonistas de seus destinos.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é