Considere o poema Seiscentos e sessenta e seis, de Mario Quintana.
Seiscentos e sessenta e seis
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
Eu nem olhava o relógio
Seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o poema.
( ) O sujeito lírico busca a definição da vida a partir da metáfora com o universo escolar e a passagem do tempo.
( ) A sucessão “6 horas, 6ª feira, 60 anos” aponta para a finitude, isto é, fim do dia útil, fim da semana útil, consequentemente, fim da vida útil.
( ) O sujeito lírico encerra o poema com um tom melancólico, porque a realidade não corresponde às suas expectativas.
( ) O sujeito lírico encerra o poema com um tom melancólico, porque se dá conta da importância da aprovação na escola.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é