As feiticeiras (classe Myxine) não apresentam mandíbulas e têm uma boca circular provida de ventosa com dentes córneos, com os quais perfuram a pele dos peixes de que se alimentam. O corpo desses ciclóstomos é longo e cilíndrico, com a parte caudal achatada lateralmente e revestida por epiderme lisa e sem escamas.

O estômago das aves é dividido em duas partes: o proventrículo e a moela. Os componentes nutricionais, ao serem engolidos passam pela faringe, pelo esôfago e vão para o papo, cuja função é armazenar e amolecer os alimentos. Daí eles vão para o proventrículo, que é o estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos e começam a ser digeridos. Passam então para a moela (estômago mecânico), que tem paredes grossas e musculosas, onde os alimentos são triturados.

A fecundação interna e os ovos com casca representam um marco na evolução dos vertebrados, pois impediram a morte dos gametas e embriões por desidratação. Assim, em relação a reprodução, os répteis tornaram-se independentes da água. A tartaruga marinha e muitos outros répteis aquáticos depositam os seus ovos em ambiente terrestre. Eles ficam cobertos de areia e aquecidos pelo calor do Sol.

Aves que vivem próximo do mar ou em ilhas oceânicas, ingerindo peixes e água do mar, incorporam sal em excesso; este é excretado por um par de glândulas de sal, que se abrem nas proximidades dos olhos. Glândulas semelhantes também estão presentes em tartarugas marinhas.

Solenóglifas são serpentes dotadas de presas anteriores fixas, com um sulco profundo ao longo do seu comprimento, formando um canal por onde a peçonha escorre. Embora tenham a boca relativamente pequena, o que dificulta a mordida, sua peçonha pode ser letal. Exemplos: cascavéis (Crotalus), jararacas (Bothrops) e surucucus (Lachesis).