Desde o início da tarde de sexta-feira, 7 de abril, o jurista Francisco Campos estava no gabinete do general [Costa e Silva]. Reunido com Costa e Silva e um grupo de generais, Francisco Campos captou neles uma vontade de praticar a violência política, inibida pelo escrúpulo de atropelar a Constituição. Agitado, andando de um general para outro, atirou: “os senhores estão perplexos diante do nada!” [...]. Era o que eles precisavam ouvir. Ali mesmo, numa folha de papel almaço, redigiu o preâmbulo do Ato Institucional.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. p. 124.
O Ato Institucional nº 1 foi baixado logo após a queda do presidente João Goulart, em 1964. Um dos efeitos imediatos dessas medidas, no que se refere à atuação do Poder Legislativo, foi: