
Duas serpentes de 24 metros de comprimento flutuam na lagoa do Parque Ibirapuera em posição de ataque, “prontas para dar um bote em Pedro Álvares Cabral”, diz o artista Jaider Esbell, referindo-se ao monumento da outra margem do lago. A obra representa o ser fantástico Îkîimî, que atravessa vários mundos e que não tem começo e nem fim.
“Convido as culturas originárias que já perderam sua língua pela colonização a redescobrir o seu próprio idioma. Nós, povos indígenas, nos defendemos de todas as formas, e agora chegamos no campo da arte com argumentos elaborados para tratar destas questões.
O artista nasceu na área demarcada como Terra Indígena Raposa Serra do Sol (Roraima) e é um nome importante da arte indígena contemporânea.
Adaptado de Instagram: @bienalsaopaulo, post de 04/09/2021.
Com base no texto e na imagem, pode-se afirmar que, ao posicionar sua obra no lago do Parque Ibirapuera, o artista