Questão
Simulado ENEM
2020
Fase Única
E-bom-recordar-porem132c034774b

É bom recordar, porém, que mesmo antes da explosão da pandemia a realidade cotidiana do labor já vinha expressando um inteiramente outro: pejotização, trabalho intermitente, subocupação, subutilização, infoproletariado, cibertariado, escravidão digital, professor delivery, frila fixo, precári@s inflexíveis etc., terminologia essa que, com tom irônico e crítico, se originou da própria lavra do trabalho. É por isso que uberização tem hoje o mesmo traço pejorativo que walmartização ostentou quando se falava das condições de trabalho nos hipermercados.

(ANTUNES, Ricardo. O laboratório e a experimentação do trabalho na pandemia do capital. Le Monde Diplomatique – Brasil. Edição 155. 1/jun/2020. Disponível em: https://diplomatique.org.br/o-laboratorio-e-a-experimentacao-do-trabalho-na-pandemia-do-capital/. Acesso em: 18/06/2020)

A partir da charge estampada na capa do livro e do trecho do artigo do professor Ricardo Antunes, considerando-se a dinâmica entre tecnologia e organização do trabalho, é possível concluir que
A
as novas formas de categorização do trabalho alteraram a relação clássica entre proletários e burgueses. 
B
as categorizações walmartização, uberização, entre outras, expressam, em comum, o trabalho formal. 
C
a charge indica que a tecnologia não é importante para a mediação das relações de trabalho, pois a carroça indica a manutenção da submissão do trabalhador ao patrão.
D
a pandemia do Coronavirus diminuiu o número de trabalhadores informais, já que o isolamento social passou a impedir o exercício das tarefas fora do lar.
E
a precarização do trabalho já vinha se constituindo como uma tendência das novas relações de trabalho, processo aprofundado a partir da pandemia do Coronavirus.