Durkheim estabeleceu regras que os sociólogos devem seguir no que tange à observação dos fatos sociais. A primeira delas e a mais fundamental é considerá-los como coisas. 

Para Durkheim, a divisão do trabalho é um fato social, seu principal efeito é aumentar o rendimento das funções divididas sem produzir solidariedade. 

Para Durkheim, fatos sociais compreendem toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter. 

Para Durkheim, representações coletivas são uma das expressões do fato social. Elas compreendem os modos como a sociedade vê a si mesma e ao mundo que a rodeia como a massa de indivíduos que a compõe, as coisas de que se utilizam e o solo que ocupam, representando-os através de suas lendas, mitos, concepções religiosas, ideias de bondade ou de beleza, crenças morais etc. 

Para Durkheim, a sociologia pode ser definida como a ciência das instituições, da sua gênese e do seu funcionamento, ou seja, de toda crença, todo comportamento instituído pela coletividade.