Enquanto os movimentos feministas atuais defendem a questão da igualdade dos homens e das mulheres, rastreando preconceitos relativos à inferioridade do sujeito “mulher”, denunciando a iniquidade de sua condição, produzindo um novo saber sobre as mulheres e desqualificando o chamado “conhecimento verdadeiro” , as mulheres pertencentes ao Feminismo Camponês e Popular trazem à tona, em suas pautas, a questão do patriarcado e das desigualdades de classes. O que lhes interessa, a princípio nessa luta, é que as atividades femininas sejam valorizadas, tanto quanto as consideradas produtivas e realizadas pelos homens, uma vez que elas também trabalham nessas atividades rentáveis, e todo seu esforço segue sendo depreciativamente considerado uma “ajuda”.
NASCIMENTO DA SILVA, L.. Campesinato, Grupo Doméstico e Gênero: o cotidiano de vaqueiros e mulheres no interior cearense. Revista Homem, Espaço E Tempo, Acaraú, UVA, v.15, n.2, p. 63–82, 2022.
O trecho acima destaca como o movimento social “Feminismo Camponês e Popular”