Entre os séculos VI e V. a.C., os gregos romperam com o senso comum, com a tradição e com o pensamento místico. Alguns historiadores dão o nome de milagre grego ao salto qualitativo do conhecimento humano sobre si e a natureza, em que se abandonaram a explicação mítica e o princípio da interferência das forças sobrenaturais nos destinos dos homens para dirigir-se à obtenção do saber por meio da abstração da razão. Apesar do grande avanço, a racionalidade e a investigação especulativa da natureza só se tornaram formas dominantes de pensar muitos séculos mais tarde, a partir do Renascimento (séculos XIV-XVI).
COSTA, Cristina. Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo: Ed. Moderna.
Com o desenvolvimento dessa nova forma de pensar os gregos