A Era Vargas foi marcada por um processo de centralização política e controle autoritário que suspendeu a Constituição da época, fechou o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas estaduais e as Câmaras municipais. Durante o Governo Provisório, Vargas indicou interventores federais para substituir os governadores governando por meio de decretos-leis. A resistência paulista, que culminou na Revolução Constitucionalista de 1932, foi uma reação às medidas centralizadoras de Vargas, exigindo a volta do regime constitucional. Além disso, a ascensão de movimentos operários e o fortalecimento do comunismo no Brasil levaram à criação de leis e ações governamentais destinadas a reprimir grupos políticos considerados inimigos do Estado, culminando na instituição do Estado Novo em 1937, um regime autoritário inspirado em modelos fascistas europeus.
PELLEGRINI, Marco César; DIAS, Adriana Machado; GRINBERG, Keila. Contato história. São Paulo: Quinteto Editorial, 2016.
Considerando os acontecimentos relevantes durante o governo de Getúlio Vargas, podemos afirmar que