Esse princípio é o costume ou hábito. Com efeito, sempre que a repetição de algum ato ou ação particular produz uma propensão de renovar o mesmo ato ou operação sem que sejamos impelidos por qualquer raciocínio ou processo do entendimento, dizemos que essa propensão é um efeito do hábito. Ao empregar esta palavra, não pretendemos dar a razão primária de uma tal propensão. Limitamo-nos a apontar um principio da natureza humana, que é universalmente admitido e conhecido pelos seus efeitos.
(ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993)
Nesse trecho, Hume apela para o hábito como princípio, pois