Esta questão baseia-se no poema apresentado abaixo.
A lua banha a solitária estrada ...
Silêncio!... mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.
São fidalgos que voltam da caçada,
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando,
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...
E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...
E o silêncio outra vez soturno desce,
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha...
(Raimundo Correia. Clássicos da poesia brasileira. São Paulo: Klick. O Estado de S. Paulo, 1997. p. 146)
assinale como VERDADEIRA à afirmação correta e como FALSA à que não são.
Trata-se de um poema de cunho narrativo, em que o ambiente estático e silencioso se altera por um súbito movimento e volta ao silêncio anterior, alteração esta marcada pela inversão que ocorre no 1° e no último versos.